Sugestões de leitura

Soluções de Palhaços
Autor: MORGANA MASETTI
Origem: Nacional
Ano: 1998
Edição: 1
Número de páginas: 77


Soluções de Palhaços fala da transformação da realidade hospitalar a partir da atuação dos Doutores da Alegria, um projeto cultural sem fins lucrativos, criado em 1991 e filiado ao programa original Clown Care Unit, em Nova York. Utilizando o humor como recurso essencial, atores profissionais, especializados nas áreas de teatro clown e técnicas circenses, atuam junto a crianças hospitalizadas, adaptando mágica, malabarismo, mímica, improvisação e música a inusitados procedimentos médicos, tais como transplante de nariz vermelho, transfusões de milk shake e extração de mau humor. O livro tem como objetivo aproximar o leitor da essência do que ocorre quando um palhaço transita por um hospital e encontra os personagens que fazem parte dessa realidade. Utilizando narrativa, ilustrações e linguagem científica, Soluções de Palhaços agrega elementos capazes de ampliar a percepção do leitor sobre o tema, que é colocar a arte a serviço da saúde e da medicina. Doutores da Alegria é uma organização que conta com o patrocínio e apoio de organizações privadas e das doações e mensalidades de sócios contribuintes. Possibilitar às crianças e adolescentes hospitalizados, suas famílias e profissionais da área de saúde a experiência da alegria, pura e simples, em meio à tensão do ambiente hospitalar, é o objetivo dos Doutores da Alegria. Usando o humor como recurso essencial, nossos artistas recebem treinamento médico específico para desempenhar, com todo o cuidado e eficiência seu trabalho junto aos jovens pacientes hospitalizados, auxiliando-os a superar os traumas inerentes aos processos de enfermidade e internação, restituindo a alegria como parte integrante de suas vidas.

O livro dos segundos socorros
Autor: Alegria, Doutores da
Editora: Panda Books
Categoria: Literatura Infanto-Juvenil / Literatura Crianças 8-11 Anos


O livro dos Segundos Socorros foi a maneira que os Doutores da Alegria encontraram para dividir parte desta experiência com pais, médicos, educadores e... com as próprias crianças. Afinal, a primeira lição que a garotada nos ensina é que não se deve perder aquilo que está bom e saudável em nós: a capacidade de se divertir!

Doutores da Alegria
Autor: Nogueira, Wellington
Editora: Mamo
Categoria: Literatura Nacional / Biografias e Memórias


Narrado por Wellington Nogueira, fundador do Doutores da Alegria, este livro nos relata a história desta organização de palhaços, que trabalha em hospitais, premiada internacionalmente e reconhecida como uma das mais inovadoras do mundo. Um livro repleto de fotografias tiradas por renomados fotógrafos e de lindas ilustrações, que nos fará penetrar no mundo deste importante arquétipo através da história do Doutores da Alegria.

Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários à Prática Educativa
Autor: Freire, Paulo
Editora: Paz e Terra
Categoria: Ciências Humanas e Sociais / Pedagogia
43° ed.
2011


Na Pedagogia da autonomia, de 1996, Paulo Freire nos apresenta uma reflexão sobre a relação entre educadores e educandos e elabora propostas de práticas pedagógicas, orientadas por uma ética universal, que desenvolvem a autonomia, a capacidade crítica e a valorização da cultura e conhecimentos empíricos de uns e outros. Criando os fundamentos para a implementação e consolidação desse diálogo político-pedagógico e sintetizando questões fundamentais para a formação dos educadores e para uma prática educativo-progressiva, Paulo Freire estabelece neste livro novas relações e condições para a tarefa da educação.

Pedagogia do Oprimido
Autor: Freire, Paulo
Editora: Paz e Terra
Categoria: Ciências Humanas e Sociais / Pedagogia
50° ed.
2011


O autor propõe um método abrangente, pelo qual a palavra ajuda o homem a tornar-se homem. Assim, a linguagem passa a ser cultura. Através da decodificação da palavra, o alfabetizando vai-se descobrindo como homem, sujeito de todo o processo histórico. O método de Paulo Freire não possui qualquer atitude paternalista em relação ao analfabeto. Ele aplica pela primeira vez no campo da pedagogia as palavras Conscientização - Conscientizar, que em seu conteúdo vernacular específico se incluem no vocabulário de idiomas como o francês e o alemão, tidos como acabados e, em consequência, totalmente infensos à aceitação de neologismos. Quando o Brasil aceita o grande desafio do desenvolvimento, nada mais necessário que atentar para seu processo de civilização. O livro é um rumo neste caminho, pois não é possível supor êxitos no campo econômico, sem o alicerce de um povo que se educa para civilizar-se.

Pedagogia Da Esperança - Um Reencontro Com A Pedagogia Do Oprimido - 17ª Ed. 2011
Autor: Freire, Paulo
Editora: Paz e Terra
Categoria: Ciências Humanas e Sociais / Pedagogia

Em “Pedagogia da esperança”, escrito em 1992, Paulo Freire faz uma reflexão sobre Pedagogia do oprimido, publicado em 1968, durante o seu exílio no Chile. Nesse reencontro, analisa suas experiências pedagógicas em quase três décadas nos mais diferentes países. Um relato valioso, elaborado com cientificidade, humildade e coerência, que recusa o determinismo e mostra a história humana como um feixe de possibilidades. O livro conta ainda com a colaboração de Ana Maria Araújo Freire, através das notas explicativas, e prefácio de Leonardo Boff.

Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos 
Freire, P. 1.ed. São Paulo: Editora UNESP, 2000.
Ana Maria Araújo Freire
Organizadora do livro Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos


No seu ato de pensar e escrever, Paulo teve, realmente, uma capacidade extraordinária, a de ter dado unidade ao conjunto de toda a sua obra. Coerência que fez com que nunca se afastasse de suas crenças político-ideológicas e ético-pedagógicas, demonstradas em cada um dos seus escritos até a sua morte. Coerência necessária a sua autenticação como pensador das liberdades dentro dos limites da Verdade que criou. Coerência nascida da condição humana de incompletude que o fez entender a esperança como algo mais do que acreditar num futuro melhor, mas num futuro sonhado, projetado pelas possibilidades dos homens e mulheres poderem ser Seres Mais. Em outras palavras: na sua extensa obra Paulo teve claramente a preocupação de, ao escrever cada uma delas, partir da realidade que exigia um pensar crítico e imbricá-las nos momentos históricos nos quais ele ia refletindo para nos dar meios de reflexão e ação. Muitos dos temas-problema foram, entretanto, sendo re-trabalhados, atualizados com novas abordagens, aprofundados pelas suas novas leituras de mundo sempre que julgava necessário fazer isso. Teve esta prática durante todo o curso de sua vida, diante do crescimento da sua radicalidade de pensar e das mudanças conjunturais ou estruturais que foram ocorrendo na sociedade. Isso denota sua lúcida percepção de tempo e espaço. De como, sem perder a coerência de seu estar com mundo, ao contrário, foi elaborando o "novo" partindo da re-elaboração do "velho", do dito e escrito por ele mesmo. Coerência que não é, pois, prender-se ao passado com medo de mudar, mas coerência que, partindo do passado, faz igualmente atualizadas as reflexões sobre os temas-problema genuinamente humanos que não devem ser esquecidos, ao contrário, devem permanecer nos fustigando crítica e esperançosamente para suas soluções. Enfim, Paulo mudou adjetivamente, mas substantivamente foi sempre o mesmo, o pedagogo dos oprimidos, o educador para a libertação.
Esta Pedagogia é composta de duas partes. Na primeira estão as Cartas Pedagógicas1, como Paulo mesmo as nomeou. Na segunda parte, os Outros Escritos, estão textos produzidos por Paulo no ano de 1996 e um de 1992, pela importância de seu tema "Descobrimento da América" no ano em que o Brasil comemorava oficialmente o seu "descobrimento".

A arte de ator: Da técnica à representação
Luís Otávio Burnier
Edição:
Ano: 2009
Páginas: 312

O ponto de partida para a ação e a reflexão sobre a arte de ator de L. O. Burnier foi a necessidade de desautomatizar o corpo, tão facilmente formalizado e formatado pelas convenções. Assim haveria dois ganhos: a preparação de um corpo desimpedido de movimentos mecânicos, por um lado, e a sua dinamização, condição sine qua non para a expressão plena. Esta não dependeria de imitação, mas da descoberta de ações físicas surgidas a partir da liberação de voz, inserida no corpo, em suas diversas partes, e da capacidade de que efetivamente cada parte do corpo conseguisse “falar”. O eixo básico foi o exercício para a expressão livre das diferentes partes do corpo, com intensidade e ao mesmo tempo sem esforço notável em cena. A dinamização das energias seria tarefa a acompanhar cada ator até o fim de sua carreira. Pensando mais no corpo do ator e na sua organicidade, Burnier procurou um fluxo de vida, uma corrente quase biológica de impulsos que dirigissem a ação do corpo: uma reação primária e primitiva, não filtrada pela razão. Na linha dos pensadores que mais despontam em nossos dias, Burnier reconheceu que o ator “é um intermediário, alguém que está entre. No caso do teatro ele está entre a personagem e o espectador, entre algo que é ficção e alguém real e material”. A leitura de suas inquietações e de seus achados — a técnica descrita —, sempre reconhecendo seus limites e suas necessidades, é fundamental para a arte de ator, tanto por parte daqueles que a exercem, como por parte daqueles que a admiram e com ela se comprazem. (Suzi Frankl Sperber)

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